Percebo que boa parte das preces, das orações, são manifestações de desejos, ditas como se realidades fossem. São vitórias e certezas desejadas, porém não experimentadas. Isso não teria nada de ruim se aquele que faz a oração percebesse isso. O problema é que, normalmente, ele se engana, e mente para si. Fala de certezas que não tem, fé que não vive, confiança que não sente. Não seria muito melhor se dirigir a Deus com toda a honestidade possível, expondo seus temores, fraquezas e desvios? Afinal, Ele é onisciente, não? O compromisso com a verdade passa também por aí.
Diário Teologosófico