No site Genizah, Hermes Fernandes escreveu um artigo criticando os cristãos que se colocam frontalmente contra o homossexualismo, chegando a citar um eventual cristão, conhecido dele, que teria afirmado que os homossexuais deveriam morrer e coisas do tipo. Naquele artigo, o pastor afirma, categoricamente, que os que ele chama de puritanos têm os homossexuais como inimigos públicos, e que acreditariam que Jesus, se fosse hoje, não protegeria aquela mulher adúltera que estava para ser apedrejada pelos fariseus.
Bom, todas conclusões tiradas de sua fértil imaginação, já que eivadas de erros de análise; senão vejamos:
1º - Inocentemente, ele confunde crítica à agenda homossexual com ataques contra o homossexual. São coisas completamente diferentes. Os movimentos homossexuais têm um programa de inserção de suas ideias e cultura próprias na sociedade, o que vem sendo implantado há muito tempo. Por meio de filmes, novelas e até do jornalismo, há uma tentativa de fazer com que a sociedade realmente aceite seu modo de vida como algo absolutamente normal, como se esse estilo de conduta não causasse qualquer dano às pessoas e à comunidade. O que muitos cristãos têm feito é apontar o perigo dessa inversão de valores, mostrando os prejuízos físicos, psíquicos e morais que ela acarreta.
2º - Ele ironiza com o alerta dados pelos cristãos sobre o que têm chamado de "ditadura homossexual" - isso se referindo a já tão falada PL 122. Ocorre que qualquer conhecedor elementar do Direito sabe que a Lei, como ela está redigida, cria uma mordaça, impedindo, a partir dela, qualquer referência mais contundente contra a forma de vida homossexual. Se isso não é ditadura, é o quê?
3º - Por ignorância ou deliberadamente, ele reproduz os dados de assassinatos de homossexuais ocorridos ultimamente. Apenas não leva em conta que esses dados são levantados pelos próprios movimentos homossexuais e que são números completamente inchados, pois não consideram o motivo dos crimes, mas apenas as mortes. Ora, se um homossexual morre ele entra para as estatísticas de crimes homofóbicos, ainda que ele tenha morrido por outra causa qualquer. Sem levar em consideração que muitos são mortos pelos próprios parceiros sexuais, o que caracterizaria uma homofobia gay, o que é um absurdo! Portanto, quando ele fala que "a cada dois dias um homossexual é assassinado no Brasil por conta de sua opção sexual" ele mente, consciente ou inconscientemente, mas mente.
4º - Ele dá a entender, ainda, que há uma pregação de ódio contra os homossexuais. No entanto, apenas cita um conhecido seu que tenha falado alguma coisa mais contundente contra eles, ainda assim, pelo que parece, em uma conversa bem irresponsável. Ele não cita, nem poderia citar, nenhum líder cristão, ou pensador cristão, que pregue ou incite ódio contra os homossexuais. Isso é uma irresponsabilidade! Acusação de ódio é coisa muito séria! Falar e não provar merecia um belo de um processo criminal. E não é só ele, mas muitos outros defensores da agenda homossexual fazem isso e ficam impunes.
Eu não sei, e nem me interessa, qual é a motivação de Hermes Fernandes para escrever esse texto. Porém, se não for uma deliberada vontade de favorecer a já bem adiantada agenda gay, ele está servindo como um bom idiota útil para ela.
Os erros de Hermes Fernandes do Genizah na sua defesa dos homossexuais