Importa que compreendais quando digo: somos sós. Nascemos sós, morremos sós. Essa é uma verdade evidente, e quem a pode negar? Isso tornou-se absoluto com a queda do primeiro homem, pois afastou o Criador de nossa companhia. Aquele que era o nosso companheiro não pôde mais estar ao nosso lado, pois Sua santidade era demasiada para comungar com nossa corrupção.
Nos tornamos náufragos, mergulhados no oceano de pecado, nos debatendo para não afogar-nos, mas apenas isso. Pra onde ir? Qual a direção? Essa é a pergunta de todos. A resposta: quem a encontrará?
Sois sós, como eu sou só. Todo agrupamento é uma associação de solidões, todo casamento é a união de duas delas. Então, tal condenação irrevogável nos condenará à infelicidade? Não necessariamente. A arte, é bem provável, se encontre no bem lidar com a solidão. Aceitá-la como parte de mim, não como um estado temporário. Compreender que ser só faz parte da aventura humana e de sua própria constituição. Aceitar que sou só, mas não solitário. Aceitar que sou um, mas uma unidade conectada a tantas outras.
Desse modo, solucionamos o problema da confiança. Por que esperar demais do outro, um ser só? Ele não pode resolver vossa solidão, pois é só também. Ele é um e cada um de vós é um também. Formais dois, mas não preencheis um ao outro. As necessidades do espírito só podem ser satisfeitas pelo Espírito. Como é bom compreender isso! Dessa forma, podeis perdoar. Aquele que não correspondeu vossa ânsia de preenchimento não era mesmo capaz disso, como vós não sois. Vossa decisão será: aceitar o outro, como um ser só e impossibilitado de vos preencher.
Esposas, vós não sois solitárias porque há algo errado em vosso matrimônio. Simplesmente, sois solitárias. Vossos esposos também são. Será que é possível essa compreensão? Vós sois alma individual, que implora por preenchimento, mas que não pode encontrá-lo em qualquer ser humano. Fazei isso: estendei tua mão para este solitário que te acompanha e juntos nadai por este oceano. Mas não! Não tende ele como vossa tábua de salvação, ele não a é. O que deveis fazer é, ao lado dele, apoiar-vos na cruz de Cristo, segurando-a com toda vossa força. Fortalecei-vos mutuamente, não permitindo que o outro a abandone.
Queres preencher a vossa alma? Saibas que o Senhor o pode, mais ninguém, absolutamente. Vosso espírito clama pelo Espírito de Deus, mas talvez não saibais disso. Vossa alma (digo como para a humanidade) chora de saudade do tempo que Ele caminhava ao vosso lado, mas talvez não percebais essas coisas. Permanecei, confiadamente, segurando a cruz. Ela vos guardará até o dia do resgate. Por enquanto, mantende firme vossa confiança, com a certeza que aquele dia chegará. O mar é bravio, mas a cruz é firme. Vossos braços também são firmes, pois assim o Senhor os fez. Mantenha-os no madeiro, um deles; mantende o outro preparado para socorrer os que afundam. Primeiro os mais próximos, depois aqueles que teus braços alcançarem.
Vossos pecados foram perdoados pelo sangue de Cristo. Com isso, ganharam a companhia do Espírito Santo, o qual sente até ciúmes de vossas almas. Como dizer ainda que sois solitários? Sois sós, mas não solitários. Sois únicos, mas não sozinhos. Sois autônomos, mas não desgarrados. Tendes Deus em vós!
Nos tornamos náufragos, mergulhados no oceano de pecado, nos debatendo para não afogar-nos, mas apenas isso. Pra onde ir? Qual a direção? Essa é a pergunta de todos. A resposta: quem a encontrará?
Sois sós, como eu sou só. Todo agrupamento é uma associação de solidões, todo casamento é a união de duas delas. Então, tal condenação irrevogável nos condenará à infelicidade? Não necessariamente. A arte, é bem provável, se encontre no bem lidar com a solidão. Aceitá-la como parte de mim, não como um estado temporário. Compreender que ser só faz parte da aventura humana e de sua própria constituição. Aceitar que sou só, mas não solitário. Aceitar que sou um, mas uma unidade conectada a tantas outras.
Desse modo, solucionamos o problema da confiança. Por que esperar demais do outro, um ser só? Ele não pode resolver vossa solidão, pois é só também. Ele é um e cada um de vós é um também. Formais dois, mas não preencheis um ao outro. As necessidades do espírito só podem ser satisfeitas pelo Espírito. Como é bom compreender isso! Dessa forma, podeis perdoar. Aquele que não correspondeu vossa ânsia de preenchimento não era mesmo capaz disso, como vós não sois. Vossa decisão será: aceitar o outro, como um ser só e impossibilitado de vos preencher.
Esposas, vós não sois solitárias porque há algo errado em vosso matrimônio. Simplesmente, sois solitárias. Vossos esposos também são. Será que é possível essa compreensão? Vós sois alma individual, que implora por preenchimento, mas que não pode encontrá-lo em qualquer ser humano. Fazei isso: estendei tua mão para este solitário que te acompanha e juntos nadai por este oceano. Mas não! Não tende ele como vossa tábua de salvação, ele não a é. O que deveis fazer é, ao lado dele, apoiar-vos na cruz de Cristo, segurando-a com toda vossa força. Fortalecei-vos mutuamente, não permitindo que o outro a abandone.
Queres preencher a vossa alma? Saibas que o Senhor o pode, mais ninguém, absolutamente. Vosso espírito clama pelo Espírito de Deus, mas talvez não saibais disso. Vossa alma (digo como para a humanidade) chora de saudade do tempo que Ele caminhava ao vosso lado, mas talvez não percebais essas coisas. Permanecei, confiadamente, segurando a cruz. Ela vos guardará até o dia do resgate. Por enquanto, mantende firme vossa confiança, com a certeza que aquele dia chegará. O mar é bravio, mas a cruz é firme. Vossos braços também são firmes, pois assim o Senhor os fez. Mantenha-os no madeiro, um deles; mantende o outro preparado para socorrer os que afundam. Primeiro os mais próximos, depois aqueles que teus braços alcançarem.
Vossos pecados foram perdoados pelo sangue de Cristo. Com isso, ganharam a companhia do Espírito Santo, o qual sente até ciúmes de vossas almas. Como dizer ainda que sois solitários? Sois sós, mas não solitários. Sois únicos, mas não sozinhos. Sois autônomos, mas não desgarrados. Tendes Deus em vós!
Somos sós