Quantas vezes perguntei: Será que vale à pena?
Pai de família eu sou
Pai de duas lindas criaturas
Uma esposa que sempre me amou
Mesmo nas horas mais escuras
Nós, que por Jesus deixamos tudo
Pela própria família renegados
Como loucos, como o absurdo
Por todos fomos margializados
Sofremos por Jesus
e tantas vezes perguntei - será que vale à pena?
Como ovelhas levadas ao matadouro
Todos os dias éramos vilipendiados
Tentavam assim dizimar nosso tesouro
Que era a alegria de estarmos lado a lado
Éramos escarnecidos, insultados
Até por amigos agredidos
E tudo, em tudo aviltados
Ainda assim não nos sentíamos perdidos
Quantos perigos passamos por Jesus
e tantas vezes perguntei - será que vale à pena?
Quantas vezes escondemos quem éramos
Sem nunca negar a Cristo, tantas vezes fomos questionados
Sem blasfemar, em silêncio nos puséramos
Sabendo que um dia seríamos condenados
Quantos medos passamos por causa de Jesus
e tantas vezes perguntei - será que vale à pena?
Um dia invadiram meu próprio lar
Taparam a boca de meus próprios filhos
Ameaçando minha esposa - meu par
Me levaram como a um frágil novilho
Como um cão fui amarrado
Pela rua, em vergonha, arrastado
Como um criminoso fui calado
Como fezes evacuado
Quanta vergonha passei por causa de Jesus
e tantas vezes perguntei - será que vale à pena?
O que agora meus filhos pensam?
Que seu pai é um fraco?
Que é uma réstia que dispensam
Que é um bandido encarcerado?
Talvez pensem que sou um mentiroso?
Pois olhando em seus olhos prometi defendê-los
Prometi amá-los e ser corajoso
Não deixando que nada de mal pudesse tê-los
Mas como um inútil, nada pude fazer
Apenas ao que indagavam seus olhos notei
O que é isso papai? O que vai acontecer
Não pude nem mesmo falar - não sei!
Ai, como dói em meu peito nisso pensar!
Onde estão, o que lhes aconteceu?
Ai, seu pudesse ao menos lhes falar
Diria: O papai ainda não morreu
Quanta dor passei por causa de Jesus
e tantas vezes perguntei - será que vale à pena?
Fui então jogado como um vadio
Encarcerado como um selvagem
Abandonado num chão frio
Posto assim, à margem
Nenhum milagre, nem consolação
Nenhuma palavra, nenhuma visão
Restou apenas essa imensa solidão
E a incerteza de um abandonado coração
Quanta tristeza passei por causa de Jesus
e tantas vezes perguntei - será que vale à pena?
Será que vale à pena?
O que me restava neste úmido buraco a fazer
Já que nada tinha a me ocupar
Se não havia no que me entreter
Só me restava dormir e tentar sonhar
...
Quem és tu que me apareces neste sonho
Que trazes nas mãos um livro desembainhado como uma espada
Que visitas este homem tristonho
Este que teve a alma açoitada
És tu então a esperança
Enviada de Deus pra me falar
Tu és a mão Dele que me alcança
Tu és Sua voz pra me consolar
Então digas, digas o que tens
O que pode fazer me levantar
Aqui só há feridas
Não vejo nada a me animar
...
Ainda que meus olhos não vejam
Sei que não me abandonas jamais
Mesmo quando minhas pernas fraquejam
Sei que estou onde tu estás
Me mostras uma linda cidade
Com ruas de ouro, de um brilho esfuziante
E o que vejo em todos é a mais profunda irmandade
E uma alegria que é desconcertante
Ali as lágrimas não mais existem
Ao menos não aquelas de tristeza
Nem as vãs preocupações persistem
Pois ali a felicidade é uma certeza
Mas, ó esperança, o que tu me trazes
Para que eu aguarde firme até aquele dia
Que consolação é esta que me fazes
Ao mostrar o que neste livro havia
O que vejo aqui me fortalece
O que aqui contém me reanima
O meu coração agora reaquece
Meus olhos então olham pra cima
São os nomes de todos os meus irmãos do mundo
Que clamam pela minha condição
Que com o seu amor mais profundo
Por mim dedicam sua oração
Ó livro bendito que me mostras seu teor
Sem ele não sei se suportaria
Mas agora sabendo que de tão longe há tanto amor
Até mesmo minha vida eu daria
A dor que eu sinto não quero pra ninguém
Os temores são a minha companhia
Mas com tanta gente que por mim intervém
Até a morte agora eu seguiria
Bendita esperança que viestes assim
Com nomes escritos no livro inteiro
Retorna àqueles que trouxestes pra mim
E lhes agradeça
por orarem sem fim
E ainda lhes diga
que ao fazerem assim
Se tornam, enfim
Embaixadores do Reino
Ó, tantas lutas que passei por Jesus
e tantas vezes perguntei - será que vale à pena?
Ao ver seu nomes escritos neste livro
Eu disse vale - pois toda dor se tornou pequena
Homenagem aos heróis da igreja perseguida e àqueles que intercedem por eles.
Pai de família eu sou
Pai de duas lindas criaturas
Uma esposa que sempre me amou
Mesmo nas horas mais escuras
Nós, que por Jesus deixamos tudo
Pela própria família renegados
Como loucos, como o absurdo
Por todos fomos margializados
Sofremos por Jesus
e tantas vezes perguntei - será que vale à pena?
Como ovelhas levadas ao matadouro
Todos os dias éramos vilipendiados
Tentavam assim dizimar nosso tesouro
Que era a alegria de estarmos lado a lado
Éramos escarnecidos, insultados
Até por amigos agredidos
E tudo, em tudo aviltados
Ainda assim não nos sentíamos perdidos
Quantos perigos passamos por Jesus
e tantas vezes perguntei - será que vale à pena?
Quantas vezes escondemos quem éramos
Sem nunca negar a Cristo, tantas vezes fomos questionados
Sem blasfemar, em silêncio nos puséramos
Sabendo que um dia seríamos condenados
Quantos medos passamos por causa de Jesus
e tantas vezes perguntei - será que vale à pena?
Um dia invadiram meu próprio lar
Taparam a boca de meus próprios filhos
Ameaçando minha esposa - meu par
Me levaram como a um frágil novilho
Como um cão fui amarrado
Pela rua, em vergonha, arrastado
Como um criminoso fui calado
Como fezes evacuado
Quanta vergonha passei por causa de Jesus
e tantas vezes perguntei - será que vale à pena?
O que agora meus filhos pensam?
Que seu pai é um fraco?
Que é uma réstia que dispensam
Que é um bandido encarcerado?
Talvez pensem que sou um mentiroso?
Pois olhando em seus olhos prometi defendê-los
Prometi amá-los e ser corajoso
Não deixando que nada de mal pudesse tê-los
Mas como um inútil, nada pude fazer
Apenas ao que indagavam seus olhos notei
O que é isso papai? O que vai acontecer
Não pude nem mesmo falar - não sei!
Ai, como dói em meu peito nisso pensar!
Onde estão, o que lhes aconteceu?
Ai, seu pudesse ao menos lhes falar
Diria: O papai ainda não morreu
Quanta dor passei por causa de Jesus
e tantas vezes perguntei - será que vale à pena?
Fui então jogado como um vadio
Encarcerado como um selvagem
Abandonado num chão frio
Posto assim, à margem
Nenhum milagre, nem consolação
Nenhuma palavra, nenhuma visão
Restou apenas essa imensa solidão
E a incerteza de um abandonado coração
Quanta tristeza passei por causa de Jesus
e tantas vezes perguntei - será que vale à pena?
Será que vale à pena?
O que me restava neste úmido buraco a fazer
Já que nada tinha a me ocupar
Se não havia no que me entreter
Só me restava dormir e tentar sonhar
...
Quem és tu que me apareces neste sonho
Que trazes nas mãos um livro desembainhado como uma espada
Que visitas este homem tristonho
Este que teve a alma açoitada
És tu então a esperança
Enviada de Deus pra me falar
Tu és a mão Dele que me alcança
Tu és Sua voz pra me consolar
Então digas, digas o que tens
O que pode fazer me levantar
Aqui só há feridas
Não vejo nada a me animar
...
Ainda que meus olhos não vejam
Sei que não me abandonas jamais
Mesmo quando minhas pernas fraquejam
Sei que estou onde tu estás
Me mostras uma linda cidade
Com ruas de ouro, de um brilho esfuziante
E o que vejo em todos é a mais profunda irmandade
E uma alegria que é desconcertante
Ali as lágrimas não mais existem
Ao menos não aquelas de tristeza
Nem as vãs preocupações persistem
Pois ali a felicidade é uma certeza
Mas, ó esperança, o que tu me trazes
Para que eu aguarde firme até aquele dia
Que consolação é esta que me fazes
Ao mostrar o que neste livro havia
O que vejo aqui me fortalece
O que aqui contém me reanima
O meu coração agora reaquece
Meus olhos então olham pra cima
São os nomes de todos os meus irmãos do mundo
Que clamam pela minha condição
Que com o seu amor mais profundo
Por mim dedicam sua oração
Ó livro bendito que me mostras seu teor
Sem ele não sei se suportaria
Mas agora sabendo que de tão longe há tanto amor
Até mesmo minha vida eu daria
A dor que eu sinto não quero pra ninguém
Os temores são a minha companhia
Mas com tanta gente que por mim intervém
Até a morte agora eu seguiria
Bendita esperança que viestes assim
Com nomes escritos no livro inteiro
Retorna àqueles que trouxestes pra mim
E lhes agradeça
por orarem sem fim
E ainda lhes diga
que ao fazerem assim
Se tornam, enfim
Embaixadores do Reino
Ó, tantas lutas que passei por Jesus
e tantas vezes perguntei - será que vale à pena?
Ao ver seu nomes escritos neste livro
Eu disse vale - pois toda dor se tornou pequena
Homenagem aos heróis da igreja perseguida e àqueles que intercedem por eles.
Seré que vale à pena?