Há tempos, o mundo tem trabalhado a fim de diminuir a influência cristã na sociedade, atacando, prioritariamente, os fundamentos postos pelo cristianismo, os quais tornaram a civilização ocidental, se não em um paraíso, ao menos em lugar de gente civilizada.
Tantos movimentos se passaram (iluminismo, positivismo, pragmatismo, materialismo, comunismo, marxismo entre tantos outros), os quais, de uma maneira ou de outra, militaram contra o cristianismo, que torna-se uma tarefa inglória tentar descrever todos eles. O que fica claro é que há muito tempo o sistema mundano tenta apagar a influência cristã sobre a sociedade.
Nos séculos passados, no entanto, parece que a eficiência do trabalho de destruição sempre fora limitado. Apesar dos estragos nacionais, dos morticínios e das mudanças sociais, de uma maneira ou de outra a família e a religiosidade do povo sempre se mantiveram firmes. Os modernismos sempre foram coisas de intelectuais, ficando a plebe meio que imune às suas influências.
De maneira diferente ocorre hoje, pois, com a expansão da comunicação e com o domínio liberal e progressista sobre a mídia, as pessoas vêm sendo bombardeadas, há décadas, com toda a espécie de pensamento libertino, que, com a desculpa da libertação das amarras de um conservadorismo sufocante, conduz as pessoas a apoiarem as práticas mais degradantes. Por isso, cada vez mais o divórcio, o aborto, a promuiscuidade, a insubmissão, o desrespeito e a desobediência são tidos não mais como desvios de comportamento, mas como atitudes saudáveis, necessárias e, muitas vezes, até louváveis.
Os fundamentos da sociedade como a família, a honra e o respeito são, então, destituídos, restando apenas um arremedo social que não possui força própria para se sustentar. É nesse momento que a sociedade fica à mercê dos engenheiros sociais, os quais passam a colocar em prática, contra um povo sem defesa e sem alicerces, suas ideias mais mirabolantes de criação de um mundo ideal, à imagem e semelhança de suas mentes enfermas.
O que vivemos hoje é a transição de uma sociedade baseada na moral cristã e aquela que será o reflexo do anticristo. Por enquanto, nem tudo está perdido, pois ainda há cristãos, ainda há alguma moral e ainda há alguma forma de honradez. No entanto, até quando?
Quando Cristo voltar, se achará fé na terra?
Vivemos em uma sociedade intermediária