quinta-feira, 22 de março de 2012

Ser forte

O cristianismo de um homem é conhecido proporcionalmente a sua capacidade de se colocar em uma oposição defensiva contra o mundo. Se há um mínimo de vacilo, o mundo o engole; se há concessões, ele o destrói. Isso porque o mundo não é amigo de ninguém, mas apenas de seus próprios valores. Não é amigo de ninguém porque, para ele, o homem, em sua individualidade independente, é um bastião a ser derrubado, pois o mundo não aceita quem não o recebe.

Ser cristão é espelhar a morte do mundo; é informar-lhe que ele é passageiro e, por isso, não pode ter tanto valor. Ser cristão é ser um arauto da verdade, que é uma condenação para o mundo. Ser cristão é ser o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida (2 Coríntios 2:15-16). 

Por isso, o cristão não pode ser um fraco, um vacilante. Ele deve, na força interior causada pelo Espírito Santo, fundamentado na convicção da verdade, manter-se firme, a fim de que o mundo não o destrua.

Talvez, muitos não o compreedam, chamando-o de rebelde ou de insubmisso. Talvez lancem contra ele acusações de arrogância. Isso porque não repetir os mesmos slogans do mundo, longe de parecer independência, soa como soberba.

No entanto, é apenas nesta convicção absoluta que o cristão pode manter-se vivo. Todo e qualquer desvio será sua condenação. Isso porque tudo o que não é de fé é pecado (Romanos 3.14).