É incompreensível, para mim, mulheres que, ao invés de serem defensoras da vida, levantem suas vozes justamente pelo direito de acabarem com vidas indefesas. Logo elas, que para nós representam a geração para a existência, estão nas ruas empunhando cartazes para matar! Quem são elas, afinal? Elas que dizem ser a esperança da paz no mundo, o modelo de sensibilidade e amor. Elas, de quem esperamos tudo, menos a crueldade que tanto marcou o sexo oposto durante toda a história.
No Dia Internacional da Mulher, foi triste ver o sexo frágil vociferando como animal faminto, ansiando pelo alimento que tanto deseja: a morte violenta de fetos indefesos.
Infelizmente, elas ainda acham que o corpo que dentro delas se forma, a elas apenas pertence, e que aquele que se prepara para o mundo vir, nada mais é do que um objeto que pode ser descartado a qualquer momento.
Diante disso, só posso concordar com o que diz, irônica, mas sabiamente, o professor Olavo de Carvalho: que esses que defendem o tal 'direito de escolha', que o defendam retroativamente, a fim de alcançar a gestação de suas próprias mães, e sejam eles mesmos abortados desta vida (ah, se isso fosse possível!).
O Aborto e o Dia Internacional da Mulher